Valle de Leyda
O máximo em vinhos brancos e tintos de clima frio no Chile, Garcés Silva está situada no vale de San Antonio, em Leyda, a poucos quilômetros do mar, em uma das regiões mais frias do país. Ali, a vinícola foi pioneira no cultivo da Pinot Noir e da Sauvignon Blanc para a produção dos vinhos Amayna, que em pouco tempo se converteram em uma das mais excitantes descobertas do país. Para Robert Parker, os brancos de Amayna “são inegavelmente os mais finos Sauvignon Blanc que já surgiram na América do Sul”. Seus Chardonnays também são excepcionais. Sempre muito elogiado como um dos melhores exemplares chilenos da casta, o Amayna Pinot Noir conquistou 95 pontos da Decanter na safra 2014, que ressaltou “o enorme potencial de envelhecimento para aqueles que puderem resistir”. A linha Boya traz tintos e brancos varietais e um rosé, todos de ótima relação qualidade/preço e muito bem avaliados também. A sofisticada linha Garden Blend, de minúscula produção, é elaborada com cortes de uvas de microparcelas cultivadas em San Juan de Leyda, um terroir privilegiado de solos graníticos. O branco é delicado e complexo, com várias camadas de fruta. O tinto é profundo e surpreendente, mostrando a qualidade do clima frio de Leyda. O mais recente lançamento é o Catalino, um tinto elaborado com a uva País colhida em vinhedos centenários.
Fundada em 1850, a mais antiga vinícola do Chile combina uma longa tradição com a mais alta expertise para elaborar vinhos tintos e brancos que estão entre os melhores do Chile, e que já lhe renderam por sete vezes o título de melhor vinícola chilena pela revista Wine&Spirits. Foi ali que, na década de 1990, foi redescoberta a uva Carmenère no Chile, que veio a se tornar um dos símbolos da viticultura nesse país. Seu grande ícone, o Gold Reserve Cabernet Sauvignon, é um tinto excepcional, e foi eleito o melhor vinho do Chile pelo Guía Descorchados de 2021, merecendo 99 pontos! Logo abaixo vêm três tintos muito especiais: Winemaker's Red Cabernet Sauvignon Blend, Winemaker's Black Carmenère Blend e Carmen Vintages (um blend de várias safras de Cabernet), que são sofisticadas interpretações das duas variedades tintas mais importantes do Chile, Cabernet e Carmenère. Os vinhos varietais da linha Gran Reserva são deliciosas expressões de fruta, talhados com uvas de vinhedos selecionados nas principais denominações chilenas. Todos conquistam sempre ótimas avaliações da crítica especializada. Em 2017, a vinícola ganhou o reforço da enóloga Emily Faulconer, responsável por alguns dos mais recentes e já festejados lançamentos da Viña Carmen. Entre eles, os vinhos da linha Carmen DO, elaborados à moda antiga com variedades menos conhecidas, cultivadas historicamente em diferentes vinhedos e terroirs do Chile. As primeiras safras já conquistaram altas notas, como os 91 pontos de Parker para o Carmen DO Matorral Chileno, um blend incomum de Syrah, Cinsault e Viognier do Vale de Itata, berço da viticultura do país. Outro destaque é a edição limitada Frida Kahlo Gran Reserva Carménère, que homenageia a pintora mexicana que viveu no século 20, um tinto exuberante com uma das uvas chilenas favoritas dos brasileiros. Por sua vez, as linhas Premier e Insigne apresentam vinhos de excelente relação qualidade/preço com as principais variedades cultivadas no Chile.
Aristos, a mais comentada vinícola boutique chilena da atualidade, nasceu da união de Louis-Michel Liger-Belair com o premiado enólogo chileno François Massoc e o especialista em terroirs Pedro Parra.
Seus vinhos extremamente elegantes e de personalidade borgonhesa marcam um novo patamar para o vinho chileno. As quantidades são realmente baixíssimas e os vinhos são feitos com uvas de pequenos vinhedos excepcionais, escolhidos a dedo.
O Duquesa D’A Chardonnay é um vinho tão exclusivo que não ultrapassou o volume de duas barricas na safra em que foi lançado. O Master of Wine Peter Richards, ao prova-lo, não se conteve, descrevendo o vinho como “sensacional, brilhante”. A safra de 2008 recebeu nota máxima – 20/20 pontos da Decanter – um feito histórico para os vinhos brancos chileno. Segundo a revista, trata-se de um Chardonnay que “reflete o estilo e a qualidade de um Borgonha Grand Cru de um ano quente e rico”.
A Aristos também elabora minúsculas quantidades de dois vinhos tintos bastante exclusivos: o Baron D’A, um blend das uvas Cabernet Sauvignon, Petite Sirah, Syrah e Merlot que esbanja frutas vermelhas, boa acidez e excelente estrutura; e o Duque D’A Cabernet Sauvignon, um vinho tinto de grande finesse, inspirado nos grandes vinhos de Medóc. O Master of Wine Tim Atkin afirmas que “os vinhos de Aristos têm o potencial para serem os melhores de todo o Hemisfério Sul”.
“Aristos” significa “excelente” ou “nobre” no dialeto grego antigo. Trata-se de um projeto que nasceu há alguns anos atrás, movido pela paixão de três pessoas com excelente bagagem para produzir alguns dos melhores vinhos chilenos.
A ideia principal da vinícola é encontrar o melhor terroir para cada variedade de uva, produzindo “Grands Vins” do Chile. Ou seja, os vinhos Aristos são exemplares frescos e não muito alcoólicos. Pedro Parra já encontrou dois terroirs para duas variedades da propriedade, Chardonnay e Cabernet Sauvignon. Ambas são cultivadas na região de Cachapoal, no sopé dos Andes, onde a Chardonnay é plantada em uma altitude de 1.100 metros e a Cabernet a 900 metros.
Viña Montes é um dos maiores nomes do Chile, elaborando fantásticos vinhos tintos e brancos, de muita personalidade e imbatível relação qualidade e preço.
Sua reputação no Brasil e afora é enorme e seus vinhos estão sempre entre os melhores da América do Sul. O produtor foi o pioneiro dos vinhos de alta qualidade no Chile, mais de três décadas atrás. Seu vinho mais emblemático, o Montes Alpha Cabernet Sauvignon, foi o primeiro grande vinho tinto chileno, recebendo enorme reconhecimento internacional. Concentrado e elegante, ele foi inspirado nos grandes tintos de Médoc e costuma merecer sempre ótimos prêmios.
Os Montes Alpha Cabernet Sauvignon e Merlot foram recentemente eleitos como “os melhores ‘Bordeaux’ do Chile” pela revista Decanter, para quem são “muito estilosos, o Chile em seu aspecto mais clássico”. A mesma inspiração deu origem ao excelente Montes Alpha “M”, um dos grandes vinhos da América do Sul e o primeiro “superpremium” do país.
O inovador Folly, um Syrah ao nível dos melhores do mundo, é outro de seus vinhos chilenos que já nasceram célebres, assim como o Purple Angel, um super Carmenère. Os vinhos da linha Montes, entre os mais acessíveis da bodega, são ricos e saborosos, verdadeiros achados, de qualidade impressionante pelo preço. E o delicioso Cherub, um super-rosé de Syrah, é elaborado com uvas plantadas especialmente para a elaboração do vinho.
Fruto da sociedade entre os amigos Douglas Murray e Aurélio Montes — um dos maiores enólogos chilenos — a Viña Montes é uma verdadeira colecionadora de prêmios e altas notas. Em seu guia de vinhos, Hugh Johnson se desmancha em elogios à vinícola e afirma: “the best in Chile”.
Considerado um dos ícones da atividade vinícola, o enólogo Aurélio Montes diz que “80% de um bom vinho vêm dos vinhedos e apenas 20% vêm das adegas”. Dessa maneira, o cuidado com os vinhedos é primordial, permitindo-os produzir vinhos chilenos de classe mundial.
Viña Montes foi não só a precursora dos vinhos de alta qualidade no Chile, servindo como um divisor de águas na história da viticultura chilena, como também inaugurou uma profunda transição da 'quantidade' para a 'qualidade' em todo o cenário vinícola do país. Uma curiosidade da vinícola chilena: na sala de barricas, seus vinhos descansam ao som de cantos gregorianos.
Fundada por Alexandra Marnier-Lapostolle, herdeira da Grand Marnier, Lapostolle produz uma coleção de tintos e brancos de enorme classe e elegância que não negam suas raízes francesas. Os vinhedos encontram-se nas melhores localizações de Apalta, Requinoa e Casablanca, e estão plantados com velhas vinhas, o que confere aos vinhos maior concentração, riqueza e complexidade. Os rendimentos são os menores do país e o cuidado na adega é minucioso. Seu famoso Clos Apalta, um fabuloso blend de Carmenère, Merlot, Cabernet Sauvignon e Petit Verdot, já foi eleito o melhor vinho do mundo pela Wine Spectator, entrando novamente para o ranking dos top 100 da revista outras três vezes. Um verdadeiro colecionador de altas notas, o vinho da safra 2016 recebeu 99 pontos de James Suckling, enquanto a safra 2015 mereceu os máximos 100 pontos. Extremamente elegantes, complexos e estruturados, os vinhos Cuvée Alexandre lembram ótimos Bordeaux e com frequência são avaliados com mais de 90 pontos pela crítica especializada — uma incrível prova de qualidade e consistência. O Apalta, um blend de Cabernet Sauvignon, Merlot, Carmenère, Cabernet Franc e Syrah, todas de cultivo biodinâmico, reflete a identidade de seu terroir de origem, com a assinatura inconfundível da Lapostolle. Vem também do prestigiado terroir de Apalta o La Parcelle 8 Vieilles Vignes, um Cabernet Sauvignon de grande estrutura, com um excelente potencial de envelhecimento. Os vinhos da linha Grand Selection costumam ser especialmente recomendados como belos achados e exibem muita concentração, riqueza e uma excelente relação qualidade/preço. O Le Rosé tem inspiração provençal: um blend elaborado com uvas selecionadas dos melhores lotes de Grenache, Syrah, Cinsault e Mourvèdre cultivadas de maneira orgânica e biodinâmica. Com um impressionante perfeccionismo, Lapostolle representa o melhor do vinho chileno.
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