
Tokaji Furmint Mandolás 2018 (Tokaji Oremus - Vega Sicilia)
750ml
Tokaj Oremus (Vega Sicilia)
Sobre o vinho
Este branco seco surpreende com seu charme e frescor. Encorpado, repleto de aromas e com grande finesse, mostra perfeita acidez e uma leve cremosidade. Um dos vinhos pioneiros a mostrar a uva Furmint vinificada como vinho seco, é um branco surpreendente e de grande vocação gastronômica.
Produtor
Tokaj Oremus (Vega Sicilia)
País
Hungria
Região
Tokaj
Safra
2018
Tipo
Branco
Volume
750ml
Teor Alcóolico
13,5
Temperatura de serviço
09 a 12ºC
Sugestão de decantação
Não
Sugestão de Guarda
Matura vários meses em barricas novas de carvalho de 136 litros (produção local), sendo que um mês em contato com as borras. Realiza batonnage.
Produtor
Tokaj Oremus (Vega Sicilia)
http://www.tokajoremus.com
A história deste vinhedo localizado em Sátoraljaújhely remonta ao século 13, quando a Ordem Católica Romana dos Paulinos se estabeleceu nesta cidade da Hungria. O próprio nome "Oremus" sugere que os Paulinos desenvolveram a vinha nesse período. Durante o início de 1500, a terra foi confiscada e tornou-se propriedade da nobreza do país.
Segundo a lenda, o primeiro vinho feito com uvas Aszú botritizadas foi produzido a partir desta vinha, em torno de 1620. Na época, Zsuzsanna Lorantffy, a esposa do príncipe George Rákóczi I, possuía um grande vinhedo na Oremus sob a direção do pregador calvinista László Szepsi Maté, que é hoje considerado o inventor dos vinhos aszú. Relatos demonstram que, por causa da guerra com os turcos otomanos, as uvas tiveram de permanecer na videira mais tempo do que o habitual e, portanto, foram atingidas pela “pela podridão nobre”.
Szepsi então não se desfez da grande safra e usou as uvas botritizadas criando, talvez sem querer, um novo tipo de vinho, que conhecemos hoje como Aszú. No entanto, Szepsi só serviu sua criação à princesa Zsuzsanna depois de 10 anos, na comemoração da Páscoa de 1631.
Os vinhedos de Tokaj-Hegyalja foram os primeiros a ser formalmente classificados - mais de um século e meio antes da classificação de Bordeaux. Já no século XVII, a família Rákóczi introduziu a 1ª, 2ª e 3ª classes (ou cru) de classificação da qualidade. Há também registros de que tal método não sobreviveu e o segundo esforço oficial sobre a classificação foi concluída em 1772.
Em 1993, a família Alvarez, da Espanha, adquiriu a propriedade na Hungria e fundou a Tokaj-Oremos Viñedos y Bodegas, construindo, três anos depois, uma moderna adega para a vinificação que aproveitou os porões e labirintos do século XIII que lá se encontravam, unindo tradição e modernidade.
Um dos exemplares que refletem este trabalho, o Tokaji Aszú 6 Puttonyos de Oremus é incrivelmente doce e denso, um verdadeiro néctar, de grande complexidade e presença de boca. É um vinho simplesmente sublime, de muita elegância e refinamento, sem nem uma sombra do caráter oxidativo de alguns Tokaji mais rústicos. Sem dúvida entre os maiores vinhos de sobremesa do mundo.
Ver vinhos do produtorPaís
Hungria
Tokaj
A Hungria é considerada uma das maiores regiões produtoras de vinho da Europa, sendo a área mais tradicional em todo o Leste Europeu. O país é o décimo maior produtor de vinhos do mundo, sendo responsável pela produção de alguns dos mais profundos e reverenciados vinhos doces, os maravilhosos Tokaji. O encontro de dois rios cria as condições ideais para o surgimento do Botrytis, o fungo que originou uma das expressões mais famosas do mundo do vinho, a "podridão nobre". O fenômeno ganhou fama, pois os rótulos elaborados a partir de uvas botritizadas tiram o melhor proveito da concentração de açúcar nas uvas, resultando em vinhos potentes, com muita personalidade e dando origem a uma das maiores especialidades do mundo do vinho. Muitos produtores ainda elaboram os Tokajis no estilo oxidativo que marcou a Era da cortina de ferro, quando os vinhos eram produzidos por estatais. Alguns outros produtores, como Oremus, produzem vinhos em um estilo mais moderno e limpo, com fruta exuberante e muita elegância. A Hungria também dá origem a brancos secos excelentes, de muita classe e elegância. Talvez um dos grandes fatores para o sucesso dos vinhos húngaros seja sua tradição na vinicultura, que data de períodos bastante antigos. Estima-se que o cultivo de uvas na Hungria teve seu início marcado pelo Império Romano, e sua ascensão durante a Idade Média, quando o país ficou conhecido pela imensa qualidade de seus vinhos. Atualmente, a Hungria possui 22 regiões vinícolas em seu território, sendo cada uma delas responsável por produções diferenciadas. As regiões de Kunság, Csongrád e Hajós-Baja produzem mais da metade dos vinhos húngaros, concentrando-se em vinhos mais simples, que atendem aos gostos da população local. Já a área de Eger destaca-se pela elaboração de vinhos tintos elegantes de grande prestígio, que chegam a ser comparados aos exemplares produzidos na região francesa de Borgonha. Em Villány há a produção de vinhos tintos que levam cortes de uvas regionais, como o Bikavér, um dos rótulos mais famosos e admirados.